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Como um alpinista cego fez história escalando parede rochosa de 150 metros

Jesse Dufton nasceu com uma condição ocular degenerativa chamada distrofia de cones e bastonetes

Enquanto escalava a parede rochosa El Matador, de 150 metros, encaixando pequenas peças de metal na rocha na esperança de que elas impedissem sua queda, Jesse Dufton estava quase completamente sozinho.

Além de sua própria respiração ofegante e xingamentos frustrados, Dufton podia ouvir o som de sua esposa e parceira de escalada, Molly Dufton, oferecendo segurança e orientação crucial do solo abaixo.

“Estou te segurando. Vai lá, amigo, vamos”, ela dizia calmamente, através do fone de ouvido.

Com as panturrilhas queimando, dedos pulsando e coração no peito, Dufton subia, agarrando-se a pequenos apoios e encaixando suas pernas em fendas para subir a parede íngreme.

Cego por condição ocular degenerativa

Nascido com uma condição ocular degenerativa chamada distrofia de cones e bastonetes, Dufton é cego, capaz de ver não mais que um “monte de luzes piscando” se colocasse sua própria mão na frente do rosto.

Mas isso não significa que ele não estivesse ciente de quão alto estava escalando livremente no imponente El Matador, na apropriadamente nomeada Torre do Diabo, em Wyoming.

O “zunido” dos pássaros voando sob seus pés e as rajadas de vento abaixo dele forneciam pistas reveladoras, ele conta à CNN.

Iniciação na escalada aos dois anos

“No El Matador… eu não diria que estava completamente aterrorizado. Exausto? Sim. Aterrorizado? Não particularmente”, ele explica.

Fonte: cnnbrasil.com.br

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